25/06/2008

Educando os filhos...

É tão difícil educar né...Eu, particularmente, to tendo grandes dificuldades...
A professora do cursinho pediu pra que levássemos uma Redação sobre "Educação"...
E lá fui, pesquisar no google (sempre um ótimo auxílio)...

Oque estou postando hj, na verdade eu já sabia e a maioria das pessoas sabem...Só que não poem em prática...Eu mesma, me esqueço na maioria das vezes...



Pra ver se mudo um pouco minha forma de educar, e pra ver se não volto a fazer errado vou colar este texto na porta da minha geladeira...rsrs...Assim todos os dias eu leio, e quem sabe assim, consiga educar meus pimpolhos corretamente...



Educando os filhos:

Amar é saber corrigir e ensinar que na vida é necessário conquistar as coisas com esforço e isso exige dedicação.
Uma criança que aprende a ter limites cresce tendo consciência, auto-controle e responsabilidade. Para uma boa educação é necessário que os pais sejam de pulso firme não se deixando abater pelo choro ou pelas birras dos filhos mostrando o melhor caminho e ensinando regras, limites, horários e tarefas a serem cumpridas.
Aos pais que colocam limites e regras, terão filhos bem sucedidos moralmente e financeiramente, com objetivos e metas para cumprir. Aos pais permissivos, terão filhos ansiosos, agressivos que não se adaptam as leis, regras ou normas impostas pela sociedade, instabilidade
profissional pelo fato de não se adaptar a regras e filhos vulneráveis.
Seja firme ao dizer não, uma palavra dita não sede voltar atrás. O pai que volta atrás ensina aos filhos que suas palavras são supérfluas e sem valor. Uma palavra dita é o primeiro passo para uma educação de sucesso. Dizer e sustentar o que foi dito é o segredo de uma boa educação.
Quanto às birras, quanto mais se tentar ameniza-las mais os filhos vão usá-las. Os pais devem mostrar indiferença a atitudes desse tipo dos filhos para que eles percebam que não adianta tentar jogar ou chantagear com os pais. O melhor a se fazer é deixar pra lá, fingir que não está vendo aí sim o filho perceberá que não consegue mandar.
A criança percebe que o que está fazendo não tem atingido os pais e logo deixa de praticar tal coisa. Quando disser não aos filhos explique o motivo para eles entenderem e não ficar com a impressão de pais maldosos; não corrija os filhos na frente dos outros para que eles não fiquem constrangidos; não grite com os filhos para que eles também não gritem com você; conversar é sempre a melhor solução.


Pretendo adquirir um dos famosos livros "Içami Tiba" pra ver se complemento minhas pesquisas e atinjo essa minha meta....Aceito críticas e sujestões...
Pra finalizar, a imagem dos futuros adultos bem educados...rsrs....
Vinicius Kailane.


Grande beijos à todos..........




19/06/2008

Kassandra - na guerra de Tróia


Kassandra era irmã de Páris e Heitor, filha do Rei Príamo e da Rainha Hécuba de Tróia.
Nascera com o dom da vidência. Era adorada pelo povo, pois além de seu dom, era muito bela. A filha mais bela de Príamo.
Quando seu irmão Páris chegara de viagem , antes mesmo que aportasse, ela previu que ele trazia consigo a destruição de Tróia.
Revelou sua visão ao Rei e à Rainha, mas estes não acreditaram....Como um filho traria a desgraça à sua terra???
Contudo, Kassandra persistiu em alertá-los sobre mal que estava por vir.
A Rainha Hécuba não acreditava nas vidências da filha e ordenou que esta parasse de revelar suas visões. O rei Príamo, que sempre fazia as vontades de sua Rainha, deu ordens para que Kassandra se calasse.
Kassandra então não mais revelou suas visões, e mesmo qdo às revelava, ninguém mais acreditava...Tratavam-na como portadora do mau agouro, dos maus presságios , etc
Após a decadência de Tróia (qdo o Cavalo de Tróia foi deixado em frente aos portões da cidade para que os soldados que estavam em seu interior pudessem abri-lo sorrateiramente durante a noite), Kassandra foi levada por Agamenon, irmão de Menelau, como prenda trunfo de Guerra e depois morta por Clitemnestra, sua esposa.
Kassandre foi emparedada viva, numa masmorra no Castelo de Agamenon. Dizem que na hora de sua morte, estava presente Apolo - o deus do Sol, do Arco e flecha, da luz e da beleza.


Espero que tenham gostado....
se tiver algum errinho de Português me perdoem...
Escrevi às pressas...

Beijossssssss.

18/06/2008

Páris e Helena na guerra de Tróia


Helena era a mulher mais bela do mundo, filha de Zeus e de Leda, irmã de Clitemnestra e de Castor e Polideuces. Devido à extraordinária beleza, foi raptada mocinha ainda pelo herói Teseu e levada para Atenas; foi resgatada, porém, por Castor e Polideuces, seus irmãos, pouco antes deles serem divinizados.
Tíndaro, marido de Leda e rei de Esparta, resolveu então casar a jovem. Atraídos por sua beleza, nobres pretendentes de toda a Hélade foram a Esparta pedir sua mão. A disputa se tornou acalorada e os pretendentes estavam a ponto de se matar quando um deles, Odisseu, propôs a Tíndaro que Helena escolhesse o marido; mais ainda, os pretendentes deveriam jurar que respeitariam a escolha e socorreriam o escolhido sempre que necessário.
O rei concordou, os pretendentes fizeram o juramento e Helena então escolheu
Menelau (por Riqueza e poder), irmão de Agamêmnon, rei de Argos (ou Micenas). Algum tempo depois, com a morte de Tíndaro, Menelau assumiu o trono de Esparta. Na época da querela das três deusas o casal já tinha uma filha de nove anos, Hermíone.
Algum tempo depois do julgamento, Páris (filho mais novo de Príamo, rei de Tróia), dirigiu-se a Esparta, tendo sido bem recebido por Menelau. Mas o rei teve de viajar até Creta, para participar dos funerais de Catreu, filho de Minos e Pasífae, seu avô por parte de mãe, e deixou o hóspede aos cuidados da esposa. Durante a ausência de Menelau, protegido por Afrodite (Deusa do amor), Páris seduziu Helena e raptou-a; ou, segundo outras versões, ela o acompanhou de livre e espontânea vontade, impressionada pela beleza e pela riqueza do troiano. De qualquer modo, Helena levou consigo escravas e tesouros do palácio e deixou a filha Hermíone para trás.
Quando os fugitivos chegara a Tróia, todos ficaram deslumbrados com a beleza de Helena. Príamo e Hécuba instalaram os dois amantes no palácio, onde viveram durante muitos anos como marido e mulher, até a morte de Páris.
O rapto de Helena, desencadeou a lendária guerra de
Tróia. Os chefes gregos, solidários com Menelau, organizaram uma expedição punitiva contra Tróia que originou uma guerra de sete anos de duração. Após a morte de Páris em combate, Helena casou-se com seu cunhado Deífobo, a quem atraiçoou quando da queda de Tróia, entregando-o a Menelau, que retomou-a por esposa. Juntos voltaram a Esparta, onde viveram até a morte de Menelau. Após a morte de Menelau, Helena casou-se com Aquiles e viveu nas ilhas Afortunadas.

Há outras versões...essa é a que eu mais gostei!

Obs. 1: Páris foi bem desleal com seu anfitrião, aproveitando-se de sua ausência...
Obs. 2: Helena, casou-se por poder e riqueza, cansada da monotonia, vê no belo jóvem a chance de se aventurar e se livrar da vida enfadonha...


Esse foi um pequeno resumo, pois a estória é muito longa...Tem a batalha, a Participação de Heitor, irmão de Páris, e tbém Aquiles, o guerreiro mais forte do mundo...

Numa próxima postagem, falarei sobre a participação de Kassandra...
e a novela continua....


Beijossss
Peguei algumas informações nesse blog, que aliás, achjei muito interessante...
Respeitemos os Direitos Autorais...

13/06/2008

É um amor pobre aquele que se pode medir. (Não resistoo....Hj é dia dos namorados!!!)

Olho pra apostila, olho pro Blog...Ai ai....
Poxa, hj é dia dos namorados...
Pelo menos um poema né....
Apesar de estar "momentaneamente" só...(momentaneamente é ótimo né...com SPDN - Síndrome Pré Dia dos Namorados- como me falou "alguém muito especial" ontem), o coração continua batendo né...rsrs...


Sendo assim, não posso deixar de postar aqui, neste dia tão especial (sniff), algo que lembre amor, paixão, desejo, carinho, etc....

Então, o Poema, do meu queridérrimo "Vinicius de Moraes", que fala da Fidelidade e da União -que representam um verdadeiro amor.:


Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procur
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


E para aqueles que sofrem por amor...

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.Portanto, plante seu jardim e decorre sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

obs: na imagem, Páris e Helena...do Filme "Tróia".

12/06/2008

Pausa para os estudos...

Pois é...
...mal comecei e já vou ter que dar uma pausa.
Mas é necessário.

Nos próximos dois meses e meio estarei me preparando pra um concurso , e consequentemente, estudando em todos os meus momentos livres...
Mas assim que passar essa fase, quero voltar com tudo ..ehhh

Vou sentir saudades...Sniff...
Beijos a todos que por aqui passarem...
E que Deus os abençõem!!


Até a volta.



11/06/2008

A situação das mulheres em algumas partes do mundo


A MULHER NA ÍNDIA

A situação das mulheres na Índia é umas das piores em todo o mundo. A discriminação começa desde o momento da gestação em que se define o sexo da criança. Em muitos casos, segue-se ao exame de ultra-som o aborto, e o infanticídio é quase tão comum quanto na China. O desequilíbrio entre os sexos cresceu 6% nos últimos anos. Além disso as mulheres que sobrevivem à infância não têm as melhores perspectivas: para que se casem, o pai deve dar um dote valioso à família do noivo, que mesmo assim trata a noiva como uma escrava.Nos casos de abuso sexual a discriminação não é diferente. As estatísticas indicam um aumento alarmante dos casos de abuso sexual contra mulheres. Atualmente esse é o tipo de violência que mais cresce no país. A tradição cultural trata a mulher que sofre um estupro não como vítima, mas como criminosa: sofrer um estupro equivale a se prostituir.

Casar-se na Índia continua sendo um fardo pesado para milhares de mulheres que, obrigadas a pagar altos dotes por uma tradição ilegal, mas ainda vigente, escolhem o suicídio ou morrem nas mãos de seus maridos por não conseguir quitar a quantia.

Sessenta por cento das mulheres da Índia são analfabetas. Nas classes mais baixas, as mulheres são pouco mais que servas. Em algumas partes da Índia rural, a segunda ou terceira filha que nasce numa família pobre pode morrer na primeira noite, ao tomar uma substância venenosa misturada ao leite. Os pais simplesmente dizem: “Ela não sobreviveu”, mas os vizinhos sabem a verdade: a família não tinha condições para arcar com outro dote, o pesado pagamento feito à família do noivo que deve acompanhar a moça, se ela tiver alguma esperança de se casar.
Feticídio feminino dizima população de mulheres na Índia

Aborto seletivo "elimina" 10 milhões de mulheres na Índia
A preferência dos pais por meninos na Índia provoca cerca de 500 mil abortos de fetos do sexo feminino todos os anos, de acordo com um estudo publicado recentemente. Nos últimos 20 anos, este número ficou por volta dos 10 milhões.
A proporção é ainda menor quando a família já tem duas meninas: para cada 1.000 partos de meninos, ocorrem 719 partos de meninas.
As mulheres na Índia não enfrentam apenas a violência e a discriminação social, política e trabalhista, já que são desprezadas antes mesmo de nascer, o que faz com que no país existam 32 milhões de homens a mais que mulheres.
Trata-se de um problema cultural que não melhora nem com o desenvolvimento do país, pois diversos estudos indicam que, quanto maior o nível educacional, maior a probabilidade de uma mulher abortar ao saber que está grávida de uma menina. O problema, é que as famílias vêem nos filhos homens um meio para aumentar sua riqueza, enquanto as filhas supõem uma despesa adicional, pois, ao se casarem, devem dispor de um suntuoso dote.

Mulheres na Sociedade - Índia

VIÚVAS
Segundo o censo de 1991, 8% de todas as mulheres da India são viúvas, o que significa cerca de 34 milhões de pessoas. Como o costume é o casamento das meninas muito novinhas, 50% das viúvas têm menos de 50 anos de idade.No grupo acima de 60 anos, 64% das mulheres são viúvas, enquanto que apenas 6% dos homens são viúvos. Essa diferença brutal de gênero existe por causa da alta incidência de viúvos que se casam novamente, enquanto que um novo casamento, na prática, continua sendo uma opção bastante improvável para as mulheres.pesar dos números, sabe-se pouco sobre a vida dessas mulheres, na India. A marginalização as torna invisíveis. O que sabemos é que elas vivem em completa pobreza, desemprego, sem acesso aos meios de produção, sem educação formal e sofrendo por superstições que ainda estão bastante arraigadas na cultura indiana.Já em 1956, um ato hindu estabeleceu que as viúvas devem ser consideradas iguais a todas as mulheres, mas a tradição fala mais alto.Por causa de todas privações que passam, as viúvas têm um índice de mortalidade 85% maior que as mulheres casadas. Apesar das péssimas condições dessas Casas de Viúvas, muitas preferem viver nelas do que ficar com a família do ex-marido, sendo constantemente abusadas sexual e fisicamente.
Também confirmou que a maioria dos casamentos continuam sendo arranjados e o dote é uma regra geral. Explicou que o casamento, na India, não é visto como uma atitude de dois indivíduos, mas uma ação em família, que compromete a reputação das pessoas envolvidas por gerações e deve ser muito bem planejado, porque o divórcio, apesar de legal é extremamente estigmatizado.Um dos fatores que mais contribuem para a difícil situação da mulher é a exigência, por parte da família do noivo, de um dote que deve ser oferecido pela família da noiva, em dinheiro e que se diz tem como objetivo "ajudar os recém-casados em sua nova vida".A explicação dada, muitas vezes é que o dote é como se fosse uma compensação à família do noivo pelas despesas que tiveram para educá-lo e prepará-lo para sustentar a noiva e sua nova família pelo resto da vida.
O Sati (um antigo costume entre os
hindus, hoje em dia estritamente proibido que obrigava (no sentido honroso, moral, e prestigioso) a esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira funerária de seu marido morto), ainda que raríssimo, tenha sido banido do país desde 1829, foi noticiado um caso em 2002, quando uma viúva de 68 anos cometeu suicídio, queimando-se viva com o marido. Desde os anos 40, vinte e cinco casos de Sati ainda foram registrados na India, inclusive meninas de 18 anos de idade.



Na China

Na China, a preferência dos pais pelo filho de sexo masculino é uma tradição profundamente arraigada, desde a idade feudal. No filho homem, concentra-se a responsabilidade de manter os pais quando idosos, de possibilitar-lhes um enterro solene, de fazer as oferendas sobre os túmulos deles para as necessidades após morte, conforme a tradição confuciana. Somente o filho homem é o único herdeiro dos bens da família.

A menina, pelo contrário, é destinada a se casar pouco importa se gostar ou não, se for amada ou desrespeitada pelo marido. O divórcio ou separação está fora de discussão. Uma vez casada, ela está casada para sempre e pertence à família do marido, exatamente como na sociedade feudal. Ela deve gerar filhos, possivelmente homens, para o marido e fazer sua vontade.
A mulher após o regime maoísta (1949- 1979)
A China maoísta tentou libertar a mulher dessas discriminações dando-lhe, teoricamente, os mesmos direitos políticos, econômicos e socioculturais que os homens. Pela atual lei, teoricamente, estão proibidos os matrimônios arranjados, a mulher pode pedir o divórcio ou se separar, pode herdar e receber um salário em paridade de trabalho com os homens.
Apesar disso, as desigualdades continuam ainda em todas as fases de sua vida. A preferência ligada ao sexo é mais forte que a lei, especialmente no interior e nas regiões mais pobres da China. De fato, a lei e as conseqüências demográficas cedem diante do pragmatismo e da tradição que ainda preferem filhos homens e desconsideram a mulher na organização familiar.
As nefastas conseqüências do filho único.

Promovendo a política do filho único, o governo certamente não tinha a intenção de ressuscitar os conceitos feudais sobre a inferioridade da mulher, mas acabou por reforçar sua inferioridade e é isso que está acontecendo na China de hoje. Se um casal pode ter somente um filho, conseqüentemente vai querer um filho homem, sendo esta uma exigência cultural ainda profundamente arraigada no povo chinês. Se, por acaso, o bebê é menina, surge para o casal um gravíssimo problema ético e cultural: se ficar com ela, não pode mais ter o filho homem. A triste
realidade é normalmente a morte ou o abandono da menina recém-nascida.

África e Médio Oriente

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA
uma prática que assola 28 países e faz 2 milhões de vítimas por ano

A UNICEF revelou que três milhões de meninas e adolescentes em África e no Médio Oriente são sujeitas a mutilação genital todos os anos A mutilação genital ou excisão é uma prática tradicional na África sub-sariana e no Médio Oriente que inclui a ablação do clítoris, o que leva em muitos casos à morte. Como é óbvio, a mutilação genital feminina traz graves problemas à saúde. Em alguns rituais, ele é integralmente extirpado. Na versão mais radical, é feita uma infibulação (*melhor procurar o significado em um dicionário).
Associada à castidade e à crença de que diminui o desejo sexual e reduz o risco de infidelidade, a mutilação é realizada sem nenhum tipo de anestesia, com instrumentos não-esterilizados como facas, navalhas, tesouras, gilletes, tampas de latas ou mesmo cacos de vidro
A mutilação genital é a tortura mais atroz que se pode infligir a um ser humano, meninas inocentes que são cortadas com uma gillete e sem nenhuma anestesia Corta-se o clítoris profundamente, depois eliminam-se os pequenos lábios e corta-se a parte interior dos grandes lábios. Depois fazem-se buracos com espinhos de acácia, uma planta muito conhecida na Africa, e costura-se ficando apenas uma
abertura do tamanho de um grão de arroz para sair a urina e a menstruação que dura 15 dias, sendo as cólicas insuportáveis. No dia do casamento, o noivo é um desconhecido e geralmente sempre mais velho. Para poder penetrar a noiva, corta-a novamente com uma faca ou gilette, ou penetra-a á força e rasga–a; é ele quem decide, ele é seu dono e senhor. A mulher passa a ser um objecto e ele faz o que quiser com ela. Os gritos de dor e angústia são tantos que a cidade inteira sabe o que se passa. Ali, naquela altura e naquele momento, está sendo desflorada uma adolescente. Normalmente, enquanto a menina desmaia de dor o povo faz a festa, ela vai passar 15 dias sangrando e 3 meses com dores. É isto a mutilação genital! A operação dura uma hora e vinte minutos e enquanto isso a menina desmaia e volta a si várias vezes, em muitos casos elas morrem de hemorragia ou de tétano, em outros casos elas nunca mais conseguem falar sobre o assunto, dizem que não há explicação nem comparação para a dor que se sente. E a tortura continua. A menstruação é incrivelmente dolorosa. No parto, podem acontecer complicações sérias para o bébé e para a mãe.Nessas ocasiões, elas precisam fazer a reabertura da vagina e qualquer demora acarreta uma pressão às vezes fatal no crânio e na coluna da criança. Quando a mãe não faz a abertura da vagina, a saída do bebé do útero pode provocar cortes que vão da vagina ao ânus. Para além disso, a parteira tem de as cozer novamente, de forma a deixar a vagina pequena de novo como um grão de arroz, para aumentar o prazer masculino. Todo este suplício, angustia e dor servem apenas para aumentar o prazer masculino, pois as mulheres não sentem nem desejo nem prazer nenhum, elas são autênticas escravas e são obrigadas a faze-lo, faz parte de uma cultura bárbara.

Países que praticam a Mutilação Genital Feminina

São 28 os países do continente africano que mantêm os rituais iniciáticos que incluem alguma forma de mutilação genital feminina. A prática é referida ainda em algumas comunidades de países asiáticos, como Índia, Indonésia e Malásia; e do Oriente Médio, como Iêmen, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Omã.

Benim: 50% das mulheres.
Burkina Faso: 70% das mulheres.
Camarões: 20% das mulheres.
Chade: 60% das mulheres.
Costa do Marfim: 60% das mulheres.
Djibuti: 98% das mulheres.
Egipto: 80% das mulheres.
Eritreia: 90% das mulheres.
Etiópia: 90% das mulheres.
Gâmbia: 89% das mulheres.
Gana: 30% das mulheres.
Guiné-Bissau: 50% das mulheres.
Guiné-Conacri: 50% das mulheres.
Libéria: 60% das mulheres.
Mali: 80% das mulheres.
Mauritânia: 25% das mulheres.
Niger: 20% das mulheres.
Nigéria: 60% das mulheres.
Quénia: 50% das mulheres.
República Centro-Africana: 50% das mulheres.
República Democrática do Congo (ex-Zaire): 5% das mulheres.
Senegal: 20% das mulheres.
Serra Leoa: 90% das mulheres.
Somália: 98% das mulheres.
Sudão: 89% das mulheres.
Tanzânia: 10% das mulheres.
Togo: 50% das mulheres.
Uganda: 5% das mulheres.

Guiné - Bissau

Esta jovem foi amarrada e torturada pelos próprios familiares que a queriam obrigar a um casamento de conveniência.
Na Guiné-Bissau, segundo certos usos e costumes, os pais ou familiares é que decidem com quem as filhas ou parentes se vão casar.
Para além da questão dos casamentos forçados, as Mulheres guineenses sofrem com a questão da mutilação genital, feita na maior parte das vezes a crianças.

E por ae vai...

Beijos e até o próximo Post...



07/06/2008

Vou-me Embora pra Pasárgada!


Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.



"Quem sabe essa noite,...."

05/06/2008

" A vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos"



Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes em um quarto de um grande hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha como parte de seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima.


Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava próxima a janela, era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que tinha lá fora. A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lado, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás das fileiras de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade. O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso apreciando todos os minutos. Ouviu como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...


Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não poderia ter aquela chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa! Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocado, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som da respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o homem morto, e silenciosamente levou embora seu corpo.


Logo que apareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, ele olhou pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu faze-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou a enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela já que só dava pra ver um muro branco?


A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias...






"A vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos".