que há tempos me aguçava
a curiosidade.
LOLITA
Trata-se de uma estória de desejo, ânsia e desespero de um certo Sr. Humbert por uma pré-adolescente de 12 anos de idade.
Tudo começa no verão de 1923, quando o então jovem Humbert conhece Annabel, sua primeira paixão. Ela com 12 anos e ele com 13. Normal até então, pois ambos estão explorando suas sensualidades.Mas depois de sua primeira experiência sexual com essa jovem, ela vai embora pra um outro país e morre 4 meses depois.
Aos treze anos de idade Humbert perde seu primeiro amor, e a fixação pela imagem da pequena Annabel iria povoar a sua mente pelo resto de sua vida.
Passaram-se 25 anos, até que Humbert conhecesse Dolores (Lolita)... Depois de muitas experiências com prostitutas mirins, depois de um enfadonho casamento por conveniência que durou 4 longos anos...Depois de tantos passeio ao Central Park afim de ficar a observar as “pequenas”...
Depois de ter ido parar três vezes em um sanatório por problemas psíquicos relacionados a seus desejos sexuais por pré-adolescentes...
Enfim, Mr. Humbert conhece Lolita...
Na página em que estou, o romance ainda nem começou. Mas nos leva a vivenciar e entrar na mente de um perturbado ninfomaníaco. O autor narra a estória em 1ª pessoa, ou seja, como se o livro fosse um seu Diário, e ele estivesse a nos contar a estória de sua vida...Então o autor tenta se redimir de sua culpa, ao mencionar casamentos por conveniêcia que existem no Norte da Índia, com meninas ainda em faze púbere...ou, outras estórias de casais que se casaram muito jovens...é estranho estar lendo um livro em que, de todas as formas, o autor tenta fazer com que não culpemos o narrador, ou seja, Sr H., e que, de certa forma, culpa as meninas por seu comportamento. (Discordo plenamente...uma menina de 9,10,11,12 ou 13 anos é uma criança...Que jamais intencionaria aguçar o desejo sexual de quem quer que fosse.)
Em sua insanidade, Humbert teoriza as orígens do termo ninfeta:
"Entre o limite de idade que vai dos nove aos catorze, existem raparigas que, diante de certos viajantes enfeitiçados, revelam sua verdadeira natureza, que não é humana, mas "nínfica" (isto é, demoníaca).
Daí o termo Nymphets. Estou na fase em que Humbert começa a escrever um Diário, em que nos conta todos os seus desejos reprimidos...É como ler o Diário de um doente que se sente sadio.
Há alguns dias atrás estava lendo este post de nossa amiga Bete, e, coincidentemente comecei a ler o livro citado acima. Por isso me pus a refletir mais sobre o post e o livro:
Conclusão:
Com certeza esse Sr Humbert, um pervertido sexual que quer se redimir e culpar as meninas (9 à 14 anos), pelos seu desejos e comportamentos, é um homem que nunca teve uma boa saúde mental. Mesmo tendo ido parar 3 vezes em um sanatório, seu comportamento não mudou. Talvez até não seja mesmo culpa dele, mas sim de um desvio de personalidade psíquica sem cura, que o leva a ser deste modo.
Preocupação:
O que preocupa na verdade é que não é um caso isolado...
São tantos “Humberts” andando por aí...
Homens pervertidos (por que não dizer tarados) que só se sentem plenos se concretizarem aqueles seus desejos mais obscuros...
Homens que querem, a todo custo, aquela garotinha ( ou garotinho) de 12 anos de idade ( ou até mesmo mais nova)...
Pois é...nem mesmo os padres estão livres deste “Distúrbio” psíquico ...Pois vira e mexe nos deparamos com notícias de padres que abusam sexualmente de garotos em troca de favores...Geralmente crianças, que o fazem em troca de um doce, ou mesmo, um dinheirinho pra ajudar em casa...
Solução:
A única coisa que podemos fazer é ficar de olho em nossos filhos e observar sempre com cuidado qdo um adulto se aproximar querendo fazer um carinho e coisa e tal...Pois essas pessoas, que possuem esse tipo de distúrbio, na maioria das vezes imperceptível, pode estar convivendo conosco ou muito próximos...Pode ser um parente, ou um vizinho...Pode ser alguém, de quem jamais desconfiaríamos, e que ainda não realizou ou concretizou sua fantasia, e está prestes a fazê-lo.